<strong>Volta às aulas: como implantar um modelo de integração tecnológica eficaz</strong>

Volta às aulas: como implantar um modelo de integração tecnológica eficaz

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Por Marcelo Lopes, Diretor Pedagógico da Foreducation EdTech


Tempo estimado de leitura: 4 min e 17 seg

As tecnologias digitais podem aumentar a eficiência do trabalho, a segurança e o conforto, garantir o acesso ao lazer e inúmeras outras possibilidades em diversas áreas. Em nosso dia a dia, sempre que podemos escolher, optamos pelo serviço ou produto “mais tecnológico”, porém, na educação, ainda temos um longo caminho a percorrer.  Apesar de a pandemia ter propiciado avançar muito com relação ao uso das tecnologias em aulas, em geral, ainda prevalece o modelo focado no “ensino” (e não na “aprendizagem”). A tecnologia, em muitos casos, entra para o professor demonstrar e o aluno consumir. 

No entanto, precisamos usar as tecnologias para os alunos colaborarem, desenvolverem a criatividade e a cidadania digital, resolverem problemas, aprenderem aos pares, aplicarem teorias em simuladores, fazerem visitas virtuais e curadorias, criarem novas tecnologias, além de desenvolverem as 128 habilidades com menção a tecnologias, contempladas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular).

Para colhermos os benefícios das tecnologias digitais na educação, existem alguns modelos que podem nortear programas de integração tecnológica. Neste início de ano letivo, queremos compartilhar algumas dicas, inspiradas no Four in Balance, desenvolvido na Holanda, em 2001, pela Stichting ICT op School, e no SAMR, do Dr. Rubem Puentedura.

Como o próprio nome diz, a abordagem Four in Balance sugere quatro dimensões que devem ser equilibradas: Visão, Competência, Recursos Digitais e Infraestrutura. As duas primeiras são humanas e merecem atenção dos coordenadores pedagógicos:

Visão

Se os gestores não tiverem a intenção e o compromisso com a integração tecnológica, o projeto não avança. Por isso, é muito importante traçar metas sobre o que se pretende atingir e compartilhar com todos. Essas metas devem estar presentes nas pautas de reuniões estratégicas e de planejamento. 

A adoção de tecnologias deve ser intencional e crescente, possibilitando melhora no aprendizado dos alunos e na eficiência da gestão. Os gestores devem pensar em estruturar dados e informações para transformá-los em indicadores que ajudarão a avaliar processos e apoiar decisões. 

Competência

Não adianta investir em tecnologia sem ter quem a use para transformá-la em aprendizagem e gestão eficaz. A formação continuada em busca da Fluência Digital deve estar no planejamento, com um cronograma que atenda a todas as áreas da instituição. Essa dimensão deve estar alinhada à “Visão”, para que a integração tecnológica tenha intencionalidade institucional, do contrário, será um projeto sem norte. 

Existe o uso de tecnologia orgânico, natural, circunstancial, mas devemos buscar aquele que é intencional e impulsiona a gestão de mudança. 

Cada formação da equipe deve estar ligada a um propósito que deve ser programado e acompanhado pelos gestores para atingir um objetivo ou uma parte de um objetivo maior. 

Em relação à intencionalidade, o modelo de integração tecnológica SAMR (Substituição, Aumento, Modificação e Redefinição), do Dr. Rubem Puentedura, pode ser um bom norteador com uma crescente no uso dos recursos tecnológicos para o aprendizado. 

Para saber mais sobre esses modelos e como criar um programa de integração tecnológica em sua instituição, entre em contato com o nosso time de EdTech.  

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